
E daquela pequena porta,
eu enxerguei o vasto mundo
que nascia dentro de mim,
junto a um sentimento profundo
que parecia não tem fim...
E sentia a brisa fresca no rosto,
que sedava o meu corpo inteiro
e deixava nos lábios o gosto,
tão sutil e passageiro,
da efêmera liberdade...
e eu continuava ali a olhar
o mundo com olhos de esperança
e com a ansiedade da mãe,
nos últimos dias de gestação...
Eu...que ainda criança,
estava aprendendo a ouvir
o meu coração.
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