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Eu enfrento a vida com as mãos cheias de flores,não uso armas,apenas o amor...
( Valquiria Cordeiro )

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ALMAS




Enquanto o amor se arrasta na sombra no carvalho, a saudade invade como tempestade e se deita junto dele como num ímpeto de ajuda, como gota d’água diante da cede que dilacera a garganta.Á um refrigério, porém tão passageiro...Que quando a cede volta chega a cegar e tudo isso sem que ninguém perceba, senão pelas entrelinhas de um olhar distante, que minuto a minuto anseia por lembranças na tentativa de mais um pouco de fantasia que possa sem piedade enganar o coração,que possesso de amor não sabe o que fazer com tanta dor...Com tanta necessidade do encontro,do entrelaçar dos dedos, dos olhos se comunicando como mágica, dos risos se misturando e enfim da paz chegando, para o alívio da alma que espera pela encontro nessa margem o mais breve possível... E no entanto num momento de recaída grita desesperada, por um nome que não conhece por uma espera que não sabe se vai acontecer..._Estarei eu louca?...Não.Apenas fraquejando naquilo que acredito piamente, porque sinto, porque me vem em sonhos a doce fragrância, e sem medo posso dizer que também sinto que o tempo esta se aproximando que o amor está preste a encontrar o amor, a alma a sua outra parte e sendo assim, os dias terão alegrias e as noites calor, os sonhos se realizarão e certeza permanecerá de que uma alma gêmea sem a outra não pode viver em paz.

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