Rua sem numero(parte 2)
Percebo que seu José,
Aquele que planta flores,
Sempre a noite fica,
A esperar alguém...
Alguém que não chega,
Alguém que não vem...
Ao seu lado somente,
O velho cão,
Parece que de tão fiel,
Chega a segurar sua mão.
O velho cão olha seu dono,
Com tanta piedade,
Que parece sentir com ele,
Uma grande saudade.
Toda vez que bem longe,
Avista um carro,
Ele corre para o portão,
Tentando assim amenizar,
A dor que corrói seu coração...
(Valquíria Cordeiro)
25/08/2008
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