Rua sem numero (parte4)
No final dessa rua sem numero,
Tem uma casa enorme e estranha,
A noite sempre muito visitada,
Durante o dia prossegue calada.
Resolvi ir lá conhecer as pessoas,
E uma mulher aparentemente feliz,
Veio receber-me, eu entrei...
E comecei a perceber a tristeza,
Que havia naquele lugar...
Falavam muito alto,
Usavam roupas floridas,
Sapatos de salto,
Muito atrevidas...
Maquiagem carregada,
Nas mãos vazias e frias,
Um certo tremor...
...Então observei a mais jovem,
Dentre elas...
Menina ainda donzela...
Muito bela!
Pelo jeito nasceu ali,
Porém carregava nos olhos,
A amargura delas...
De todas elas!
(Valquíria Cordeiro)
26/08/2008
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